Minha Escrita

Minha Escrita




Minha verdadeira embriagues:
É desabafar tudo que sinto, escrevendo tudo à noite inteira.
E não me importam os erros de português, o que vale aqui, é a minha sensatez!
Começa forte, e termina fraco.

Que pecado!
Meu verdadeiro absinto
É cair de cabeça em meus pensamentos fortes. Eles me tiram de meu extremo norte, e me jogam ao sul de meu pequeno ‘desnorte’. Começa fraco, e termina forte.

Quando me sinto num emaranhado de teias, descubro e me lembro que ainda tenho Artes escorrendo em minhas veias! Absurdo, como ainda me ponho a duvidar! A Arte me faz repensar. Começo numa intensidade, e termino ainda mais intenso.

Então, também escrevo Tudo o que me norteia. Se me desnorteiam o dia inteiro, e me desorientam... A noite chega, e me cai, como um alento.
Enchendo-me de todo esse doce e grande Talento! Aqui, é meu equilibro.

Minha escrita, é minha bebida favorita!
É o meu vício constante. Depois de Jesus, e minha mãe; talvez, o primeiro amor da minha vida, sem mais:
é a minha escrita. Que tudo fala, que tudo grita! Que tudo enfim, se Poetiza.

Sensatez, justiça...
Um Nerd, que às vezes, vira ativista!
Põe pra fora todo meu Eu Artista. Todo meu ser realista! (Renascentista) Seria eu, um arcaico artista-romancista?

Se minha Lua, Divina Lua comigo, ainda estiveres presente, jamais me sentirei só. A companhia dela, sempre me foi a melhor! Auxilia no meu dialeto, às vezes, ausente, e me tira da pior!

Me alumia a alma! Igual estás aqui, agora! Embora, na verdade, ela esteja bem longe, muito além do meu pequeno e frágil horizonte. Vasto é minha cabeça que não para de pensar!

O mundo sempre está de pernas para o ar. Os que deveriam estar preocupados com tudo isso, na verdade nem está. A ganância que os-transformam, transforma toda uma Nação. “Mas, que situação!”

O que me resta, é desabafar!
Esperar chegar a noite, para me acalentar. Por mais que não valha um tostão o que escrevo, ponho pra fora aqui, todo esse meu mundo do avesso.

Me desassossego de todo esse falso sossego. Viro um filósofo, um poeta, meu próprio psicólogo... É assim, que me curo. Paro de pensar que eu sou sempre um monturo para todo mundo! Basculho são eles!

Quem tinham que fazer e não fazem!
E ainda, me faz, me sentir incapaz!
Tiram a nossa paz, e ainda nos chamam de Vagabundos! “Criados mudos”! Por causa de um Sistema de um Governo Sujo! Arrogantes e imundos!

Põem o povo para guerrear entre si,
mas não investem na saúde e na educação, não geram empregos para a população! E ainda chamam a Cultura de inútil!
Inúteis são os desaculturados!

Conservadorismos ultrapassados!
Só levantar bandeiras, não resolve nada! Mas, o que fazer com toda essa algazarra? Se sentir um tudo? Ou, não se emponderar de nada? Querem a paz? Ou, fingirem que ela já foi instaurada?

Ir para a rua lutar pelos nossos direitos?
Ou, escrever daqui mesmo e alertar outros que possam fazer direito?
Quanto vale a minha escrita para inspirar-te? Será eu, que estou fazendo a minha parte?

Ou, esperando alguém fazer e achar que tudo isso é Arte, ou Bobagem? Pronto. Venci em incitar-te! Vamos enfim, derrubar esse Baluarte!? Termino aqui, minha escrita, só por indagar-te?! O que não nos ‘vales’, é ‘procrastinar-tes’!

Minha escrita, parece maluca, talvez até lhe assustas. Escrevo cada coisa, que talvez, só eu entenda! Espero que não! O que não gosto é de criar contendas. Eu tento te entender, então, por favor, tu também me entendas.


Minha escrita, que grita, que grifa, que implora e, que chora em papel na madrugada, que ri, que ora, que solta o verbo, sem machucar. Sem condenar, apenas, por desabafar. Ora, sai uma prosa, outrora sai poema ou poesia, que serve até para criar melodias.

Agradeço ao meu Deus, por me dar este dom. E, por ser quem sou. Homem de poucos amigos, mas os poucos que tenho... Devo muito a minha intuição!
Minha escrita, em versos, ou não-versos; sem contagens, nem de margens; não termina por aqui. Meu primeiro livro, de muitos que estão por vir! Esperem! Creio em Deus, que vem muito mais por aí! 


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